E começa a perseguição ao Grêmio Douglas Henrique, da Escola Israel Pinheiro em Contagem

Em pleno século XXI, no ano de 2013, quando muitos gritam que se passaram 25 anos do fim do Regime Militar e que são novos anos de liberdade e democracia, vemos que a realidade é totalmente diferente.

Representantes do grêmio relatam na Rádio Favela como está a situação no Israel Pinheiro

Após os estudantes, em união com professores e funcionários da Escola Estadual Governador Israel Pinhero, em Contagem/MG, terem conseguido derrubar a antiga diretora Leila, (lambe botas da Secretaria de Educação) acreditaram que o Israel viveria novos tempos, de organização e democracia e que isso resultaria na melhoria do ensino, onde a Escola tivesse todo lixo e entulho recolhidos, onde pudessem usar os espaços da Escola e que o tratamento entre todos na escola, melhorariam. Quanto engano!

Após a saída da Leila, quem entrou foi Gerard, interventor direto da Secretaria da educação, responsável por resolver os problemas da escola. E este começou mal, muito mal! Em menos de 1 mês de atividades, já ameaçou retirar o trailer que fica ao lado da escola, já disse que a comida oferecida agora seria de total qualidade (e não cumpriu) e que agora estudantes precisariam de autorização dele para ficarem na escola durante outros turnos, para estudos e outras atividades sociais. Outra coisa indevida, foi não emprestar mais o auditório da escola para o grêmio realizar suas atividades sem algum professor, alegando que lá tem materiais de valor! (Sempre o grêmio utilizou o espaço e nunca sumiu nada lá!) E agora, já demonstrou para que veio: Restringir a luta dos estudantes!

Para este interventor, que nada conhece das necessidades dos alunos e da comunidade, chegou a tomar medidas para jogar os estudantes contra o grêmio! Chegando a fazer reunião com representantes de turma, levantando um dossiê, cheio de publicações; feito por coordenadores do grêmio no Facebook, dizendo que era mentira e que o grêmio queria era jogar os estudantes contra ele, que não tinha nada com isso e queria melhorar a situação na escola.

Lágrimas de crocodilo não nos convencem! Este interventor (Não aceitamos chama-lo de Diretor) chegou a expulsar à força a mãe de um dos coordenadores do grêmio. Ao ser questionada sobre o que seu filho tem feito, ela o defendeu, dizendo que é justo os alunos lutarem por seus direitos. Com isso, o Interventor bateu com força na mesa e a expulsou de sua sala!

Nós da União Colegial de Minas Gerais, temos como princípio a luta por democracia nas escolas! Com isso, sugerimos que os estudantes do Israel, lutem por eleições imediatas para Direção da Escola! A UCMG defende que estudantes, funcionários e professores, votem para a escolha de diretor e vices das escolas! E que tenhamos sempre o mesmo poder de decisão! Além disso, sugerimos que continuem lutando pelo recolhimento de todo lixo e entulho da escola, além de uma merenda de qualidade (para todos da escola), e que estudantes e comunidade possam usar a escola, durante todos os dias de semana, para atividades escolares, políticas, culturais e desportivas!

Como fora falado na Rádio Favela no último sábado onde o Grêmio e a UCMG denunciaram tudo isso, reforçamos o chamado do Grêmio, a todos estudantes da EEGIP e demais interessados a participarem da Posse do grêmio Douglas Henrique no dia 17 de outubro, de 12hs as 15hs, na Escola. Interessados de outras escolas que quiserem entender melhor sobre grêmio, também foram convidados. (R. Campos Sales, 39 - Parque Duval de Barros - Contagem/MG )

Jaqueline, mãe de coordenador do grêmio relata que foi expulsa à força pelo Interventor da EEGIP.

Chamamos também a todos @s estudantes do Israel e de todas escolas da Região Metropolitana de BH a participarem conosco de todas as atividades e reuniões!

              ABAIXO O SUCATEAMENTO DA EDUCAÇÃO!                 POR DEMOCRACIA EM NOSSAS ESCOLAS!

REBELAR-SE é JUSTO!


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